quarta-feira, 30 de junho de 2010

Bem-Vindo à Fabulosa Las Vegas - Nevada - EUA




Construída num local improvável, em meio ao deserto, Las Vegas em poucas décadas transformou-se numa das localidades mais procuradas da América do Norte, um verdadeiro exemplo de sucesso empresarial, turístico e administrativo. É a cidade dos Estados Unidos que mais rapidamente cresce, onde estão os maiores hotéis, os grandes eventos de mídia, as principais convenções, e onde mais se ganha e perde dinheiro em questão de minutos. E a razão por trás disso é o jogo. Vegas é, acima de tudo, uma competente, lubrificada, colorida e dissimulada máquina de tirar dinheiro de nossos bolsos. De qualquer forma, para o turista que está ciente disso e sabe se controlar, Las Vegas pode ser divertidíssima, um tipo de Disneylândia de luzes néon, onde sempre é carnaval.

Quem vai a New York procura pelos museus, teatros e eventos culturais. Já quem vai a Orlando procura pelos parques temáticos tipo Disney e Universal, não é mesmo? Pois bem, quem vai a Vegas procura pelos Cassinos (ou Casinos, como escrevem os americanos). Quase todos apresentam atrações e eventos suficientes para entreter um turista por dias. São shows diversos, grátis ou pagos, exposições culturais, curiosidades, parques aquáticos ou de animais selvagens, parques de diversões ou circos, reproduções de locais de outros lugares do mundo, restaurantes, bufês, lojas e butiques vendendo artigos exclusivos, populares ou de grife, piscinas cinematográficas, e lógico, salões de jogo maiores que um campo de futebol.

Os principais casinos da cidade estão situados ao longo da Las Vegas Boulevard, ou simplesmente Strip, como é conhecida a avenida mais importante da cidade. Se existe um lugar do mundo que foi feito para ser vivido à noite, este lugar é Las Vegas. Ao entardecer as luzes coloridas dos imensos casinos começam a acender, e Vegas se transforma. Brega para alguns, deslumbrante para outros, o certo é que este lugar é algo que a gente precisa ver para acreditar que existe.




De uma certa forma, os casinos de Vegas lembram aqueles antigos concursos de fantasia do carnaval, pois parecem estar sempre competindo entre si pelos prêmios nas categorias luxo ou originalidade. Desde pirâmides egípcias até gôndolas de Veneza. Desde torres espaciais até os arranha céus de New York, a imaginação dos projetistas destes casinos parece não ter limites. Também em seus interiores, cada detalhe de acabamento é pensado para fazer um turista sentir-se dentro de um mundo a parte, um lugar onde a iluminação é sempre igual, a temperatura é sempre a mesma, e onde o tilintar das coloridas maquinas caça níqueis nunca para, seja dia ou noite, oferecendo a chance a quem passa de se tornar milionário com uma simples aposta.

Ao contrário da grande maioria das cidades típicas americanas, onde estacionar no centro é difícil e pago, estacionar em Las Vegas é fácil e grátis. Todos os casinos tem estacionamentos imensos nos fundos. Você pode optar pelo Valet Parking (entregar o carro ao manobrista) ou Self Parking, onde você mesmo estaciona. Isto vale tanto para hóspedes de cada hotel como para qualquer motorista. Esta tática de oferecer estacionamentos imensos e grátis faz parte da estratégia dos casinos de atrair visitantes na esperança que eles deixem lá seu dinheiro. A vantagem disso é que quem vai simplesmente passear pela Strip pode estacionar seu carro no hotel que quiser, sair pela porta da frente, ir onde bem entender, e na volta pegar seu carro sem precisar pagar um centavo de estacionamento. Abaixo, a torre do cassino Stratosphere, a construção mais alta da cidade. Além da bela vista, a torre oferece aos visitantes alguns brinquedos vertiginosos, como uma pequena montanha russa e um Cabum, todos montados no alto da torre!




O segredo para quem quer testar sua sorte no jogo é estabelecer um limites e respeitá-lo. Como se sabe, em todo cassino quem leva a melhor é sempre a casa, e a longo prazo todo mundo sai perdendo de lá. Quem quiser jogar e não gastar quase nada pode optar pelos caça níqueis (slot machines) de um centavo. Geralmente essas máquinas baratas estão situadas no contorno dos salões de jogo. Nelas pode-se passar uma hora ou mais apostando, vendo as luzinhas coloridas girar a sua frente, ouvindo aquela musiquinha simpática, e gastando apenas um ou dois dólares. Não bastasse o luxo de seus casinos, Las Vegas também tem excentricidades pelas ruas, como passarelas para cruzar a Strip dotadas de escadas rolantes e elevador com portas de vidro. Outra curiosidade de Las Vegas é a quantidade de capelas matrimoniais da cidade. Por alguma razão não explicada, os americanos associam jogo a casamentos. Serão ambos somente uma questão de sorte ou azar?

Em Vegas é possível iniciar o dia no Egito (casino Luxor) ou em Camelot (casino Excalibur), almoçar numa ilha dos mares do sul (Mandalay Bay), passear na Ponte dos Suspiros ou em gôndolas pelos canais de Veneza (Venetian), depois ir até a torre Eiffel e Arco do Triunfo e lanchar num bistrot Parisiense (Paris-Las Vegas), dar uma caminhada numa vila pirata do Caribe (Treasure Island), conhecer uma cidade do oriente (Alladin), e terminar o dia esticando num dos bares ou casas de jazz de Nova York ( New York, New York rsrs). Uma caminhada pela Strip equivale a uma volta ao mundo em poucas horas. Tem até o casino Rio, que, meio ao estilo dos americanos, pretende exibir algumas belezas exóticas daquela distante cidade sul americana.

Em Las Vegas encontra-se as famosas Slot Machines até no saguão do aeroporto. Enquanto você espera sua mala sair da esteira já pode ir tentando a sorte. O mesmo acontece em super mercados, postos de gasolina e muitos outros locais. É claro que ninguém vai lá por causa disto, mas o fato é que esta maquininhas coloridas acabaram se transformando num dos símbolos desta cidade que mais parece um parque temático gigantesco. Las Vegas, ela é um daqueles lugares que a gente pode visitar mil vezes que nunca vai enjoar ou ficar entediado. Como já dizia Elvis, Viva Las Vegas!









quarta-feira, 16 de junho de 2010

Paris, A Cidade-Luz - França!!




Nenhuma pessoa deveria ser autorizada a dizer que já ficou apaixonada por algo ou alguém se não tiver conhecido Paris. A chamada cidade-luz é sinônimo de romance. É impossível, sim, im-pos-sí-vel não ficar encantado com ao menos uma das atrações desta que é uma das – se não a mais – cidades mais conhecidas do mundo.

Se Nova York é a cidade que nunca dorme, Paris é onde não se pára nunca. Há atrações para todos os gostos, bolsos e idades. Começando pelo Arco do Triunfo, passando por sua avenida mais larga e famosa, a Champs-Elysées (não é à toa que existem tantas vias chamadas “Campos Elíseos” no Brasil) e chegando a toda-poderosa “dama de ferro” parisiense, a Torre Eiffel, você terá visto menos de um décimo do que há para curtir e aprender em Paris.
Estar em Paris e não visitar os museus da cidade é o mesmo que não ter sequer pisado na capital francesa. A dica principal é adquirir a “Carte Musée et Monuments”, uma espécie de passe livre para mais de 60 museus e monumentos de lá. O preço varia de acordo com a quantidade de dias que você quer passar visitando locais como o Louvre, o Centre George Pompidou, os museus de Picasso e Salvador Dali e as sombrias Les Catacombes, por exemplo, mas se você quer mesmo um toque, reserve cinco dias apenas para esta imersão cultural. Vale cada centavo dos cerca de 165 euros que você investirá pelo ingresso válido por este período. Se a grana for curta, 41 euros compram o bilhete diário. E tem mais, no primeiro domingo de cada mês, a entrada é gratuita em muitas atrações da cidade, entre elas, o Louvre.




Com suas 300 mil obras de arte, o museu do Louvre merece três dias de visitação. Sim, lá está o cenário de “O Código Da Vinci”, mas não é necessariamente nisso que você pensará quando estiver frente a frente com a Vênus de Milo ou a Monalisa. É preciso ter calma e paciência, afinal, dá para compreender que você não será a única pessoa a querer ver as obras, certo? Milhares de turistas do mundo todo disputam um lugar no museu que só fecha às terças-feiras. Você sabe dizer qual é a biblioteca mais visitada do planeta? É a do Centre George Pompidou, um divertido prédio colorido que ainda abriga uma das mais completas cinematecas da Europa. Outra visita obrigatória.

Mais dicas? La Villette, para quem curte ciências naturais e até passeios que podem beirar o bizarro como o s Egouts de Paris (sim, é isso mesmo que o seu francês está dizendo, um passeio pelos esgotos da cidade) ou Les Catacombes (as catacumbas), com direito a todos os tipos de ossos humanos. Tem quem goste. E já que estamos na onda meio mórbida, que tal uma visita ao cemitério Père Lachaise? Cemitério? Sim, mas rola até piquenique por lá, entre os túmulos de celebridades como Jim Morrison, Molière, Allan Kardec, Oscar Wilde, entre outros. Por fim, se não perder tempo procurando o corcunda, a Catedral de Notre Dame é excelente pedida. Uma descida à sua cripta mostra as primeiras pedras usadas na construção de Paris, ainda na época do Império Romano.

E se chegar a hora do almoço?

Porque será que pensamos em comida em Paris? Mas, já que pensamos nisso, comecemos pelo Quartier Latin, na margem direita do rio Sena. É lá que estudantes e intelectuais se reúnem em charmosos bistrôs (o croissant do Café de Flore, é obrigatório. Sabe quem era fã do lugar? Um certo Jean Paul Sartre...pode?). Para quem vai estudar, é no Quartier Latin que está localizada uma das Universidades mais conceituadas do mundo, a Sorbonne. Mas se o assunto é paladar, aprenda que comer, para os franceses, é quase um ritual (de onde mais poderia ter vindo o termo chef de cousine ?). As saladas, cremes, foundues, as cassarolas, tudo, absolutamente tudo, vem precedido ou acompanhado por queijos. O mais barato é também o mais consumido: cammembert. Mas, acredite ou não, os franceses afirmam produzir mais de 3 mil tipos de queijos diferentes. Dá para passar quase dez anos provando um queijo por dia, sem repetir. Mas a culinária francesa não é barata, tampouco farta em quantidade, como se sabe. Dica? Uma ida ao supermercado com pouco mais do equivalente a 55 euros e você sai de lá com uma bela baguette e queijos para cerca de três pessoas.




Tudo é passeio quando se fala em Paris, mas se você tiver a fim de comprar ou até mesmo de passar vontade de comprar aquelas coisas ma-ra-vi-lho-sas que só os franceses sabem fazer, é só anotar: comece por Les Halles. O lugar já foi um mercadão, mas hoje é o shopping mais freqüentado pelos jovens da cidade. Há o tradicional Mercado das Pulgas, com venda de roupas usadas todos os finais de semana e a Galerie Lafayette, a principal loja de departamentos da capital francesa, com tudo o que a gente espera encontrar em uma loja parisiense: perfumes, cremes, acessórios, etc.

Mas se o dinheiro está sobrando, a Rue du Faubourg Saint Honoré reúne o que há de mais chique e nobre na cidade. Os ateliês dos principais estilistas estão lá, ao lado da Avenue Montaigne, e de Saint Germain des Pres. De alta costura a prét-a-porter, tudo está lá.

Além dos locais citados acima, há outros pontos obrigatórios a serem visitados na cidade. A Place de la Concorde, por exemplo, é um mergulho nos livros de história. Foi lá que o rei Luís XVI e sua esposa, Maria Antonieta, foram decapitados por guilhotinas após a revolução francesa. História é palavra-chave na cidade. O Arco do Triunfo, foi erguido por ordem de outro personagem freqüente nas escolas: Napoleão, para que pudesse ser recebido com glória ao chegar de suas batalhas. A Torre Eiffel não é apenas aquele gigante que estamos acostumados a ver nos cartões-postais. Há vida – e que vida – em seu interior. São três pavimentos onde estão instalados um cinema que exibe um filme sobre a construção da torre, um restaurante (o disputadíssimo Jules Verne) e um museu de cera que mostra como era o escritório do construtor da torre, o engenheiro Gustave Eiffel, ele mesmo representado, estudando seus projetos.

Se você olhar no mapa verá que em Paris existe o que o franceses chamam (fazendo biquinho, claro) de “axe historique” (eixo histórico). O ponto de partida é o Louvre, seguindo em linha reta pela avenida de Champs-Élysées, passando pelo Arco de Triunfo, continuando até à ponte de Neuilly e finalmente chegando no Arche de la Défense. Olha, até dá pra fazer o percurso a pé, mas a gente indica um tênis bem macio e o ticket do metrô garantido para a volta.

Se você tiver um tempinho extra, tente fazer pelo menos uma mini-viagem, para os arredores da cidade. Você pode ir para a Disneyland Resort Paris (você vai querer mais de um dia para aproveitar tudo), que é mais um complexo turístico do conglomerado Disney. Mas se você tiver economizando tempo, a dica é o Palácio de Versalles. Considerado um dos maiores do mundo o Palácio de Versailles possui 2 mil janelas, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque. Muitos números? Pois fique sabendo que além disso ele é também um dos pontos turísticos mais visitados de França, chegando a receber 8 milhões de turistas por ano.

Paris é tudo de bom, gente bonita, arquitetura maravilhosa, gente de todo mundo.. um encontro universal... Será que vale a pena visitar???

Até a Próxima!!














quinta-feira, 10 de junho de 2010

O Romantismo está Aqui! Veneza - Itália




O dia dos namorados está chegando, uma data feliz para uns... triste para outros. Mas em homenagem aos pombinhos espalhados pelo mundo afora e, para inspirar os enamorados a irem a luta para conquistar sua(seu) amada(o), aqui está uma matéria sobre um dos lugares mais românticos do mundo... Veneza!

Poucas cidades são tão amadas, pouquíssimas tem tanta personalidade e menos ainda são capazes de inspirar sonhos em pessoas de tantos lugares. A cidade símbolo do romantismo continua a mesma desde a idade média. Veneza tem o poder de atrair pessoas de todos os cantos do mundo, pessoas que durante anos sonham um dia poder conhecê-la, e que, não raro ao chegar, mal conseguem conter a emoção. Canais cortados por pontes em arco, gôndolas deslizando em silêncio pelas águas, palácios medievais formam um conjunto sem igual, e transformaram este lugar num sonho, aquele que todo mundo tem: O desejo de visitar Veneza ao menos uma vez na vida.
O probleminha de Veneza é que como todo mundo tem o mesmo sonho, em temporadas turísticas, a cidade pode estar um pouco... movimentada. Por isso, se sua visita for durante a alta temporada turística esteja pronto para dividir as ruas e canais de Veneza com milhares de outras pessoas. Esta é uma cidade pequena, na verdade uma ilha de uma lagoa - Lagoa de Veneza - a qual está separada do mar Adriático por um istmo. É um lugar para esquecermos de carros e ônibus e percorrermos tudo a pé, ou então no tradicional ônibus fluvial, o Vaporetto.




A Piazza de San Marco, é o coração e alma de Veneza, e seu roteiro pela cidade pode incluir qualquer lugar, mas não pode deixar de passar por lá. Nem todo turista sabe que esta praça abriga uma das cerimônias mais bonitas da cidade, por isso vale a pena acordar bem cedinho e chegar antes da invasão dos turistas. Assista então à cerimônia de hasteamento da bandeira de Veneza, executada pelas tropas de Carabinieri em seus trajes típicos. Ao término da cerimônia o toque especial é dado pelas badaladas do sino da torre da Campanille, que fica bem ao lado. À noite não deixe de voltar nesta mesma praça, para um fecho de ouro de seu primeiro dia em Veneza. A Piazza de San Marco é reduto de alguns dos melhores restaurantes da cidade, e mesmo se você quiser tomar apenas um café ou sorvete, este é sem dúvida o melhor ponto da cidade para isto. Um dos mais conhecidos endereços dessa praça é o restaurante Florian, local ideal para pedir um Cappucinno ou então uma daquelas deliciosas e enormes taças de sorvete Italiano.



Depois da cerimônia saia para caminhar pela cidade, visitando as igrejas, palácios e seu comércio tão típico quanto variado. Não é necessário estabelecer roteiros para percorrer Veneza, basta seguir em frente. Você vai passar por ruelas, atravessar estreitas pontes de pedestres, entrar em igrejas, passar por restaurantes, lojas, cruzar por centenas de turistas falando línguas que com certeza nunca ouviu antes e com certeza em determinado momento chegará ao Grande Canal, que corresponde mais ou menos à principal avenida da cidade. Este canal corta Veneza ao meio, é a principal e mais larga via de trânsito na cidade, e ao longo de suas margens há ancoradouro para gôndolas, bem como para embarcações maiores.
Passear de gôndola e de Vaporetto, o ônibus de Veneza, é ótimo, mas também não perca a oportunidade de caminhar pela cidade. Saia sem destino e perca-se por aquelas estreitas ruazinhas que a gente nunca sabe exatamente aonde vão levar. Só assim pode-se sentir toda a beleza infinita deste lugar.

Veneza é uma cidade inesquecível. Uma visita nunca é suficiente, e você fica sempre com vontade de voltar e voltar.... Aquele gostinho de "quero mais". E como estamos próximos ao dia dos Namorados, diz uma lenda que os casais que trocarem um beijo no momento exato em que passarem sob a Ponte dos Suspiros serão eternamente apaixonados. É claro que você não pode perder essa oportunidade. Lembre-se disso, quando for lá com sua cara metade. Além de belíssima, Veneza é também a cidade mais romântica do mundo!